CRACOLÂNDIA - O Pseudo-Tratamento
Dentro de minha paranoia, eu me
dei conta hoje sobre o pseudo-tratamento que querem fazer com a Cracolândia e
me dei conta, talvez, seja uma mísera cópia de um trabalho que eu enviei para
Associação Brasileira de Psiquiatria para um Encontro de Psiquiatras.
A sugestão do trabalho não foi
aceito, por razões operacionais do Congresso.
O trabalho era para
esquizofrênicos, das coisas que eu sugeria que era um lugar em cada bairro do
Rio de janeiro, no caso em S. Paulo, onde houvesse e uma casa para pacientes
agudos, com quatro ou cinco lugares.
Seria um trabalho extremamente
difícil de ser feito, mas poderia e deveria ser feito para os esquizofrênicos
que são 96% dos pacientes doentes mentais mereciam ser tratados, e que estão
deixados de lado.
Os cracks, cracôfilos, deveriam
estar numa colônia de trabalho com alguém extremamente preparado, com um grupo
extremamente preparado num lugar distante de qualquer cidade e se as pessoas
fugissem by by . Se as pessoas ficassem trabalhando como diria Mao Tse Tung,
elas poderia comer. Precisariam de psiquiatras extremamente preparados porque
para tratar este tipo de droga, precisa saber muito. Muita pratica com doentes
mentais e dependentes químicos. Este país está mostrando cada vez mais que cada
vez menos , a gente quer tratar as doenças mentais.
Não me copiem porque eu fico
muito chateada. Pelo menos digam “a imbecil da Carmem Dametto, sugeriu isto
para os esquizofrênicos, agora agente está copiando, não custava nada, eu até
iria aí, explicava e até estabelecíamos a Cracolândia, estabelecíamos o regime
de funcionamento que seria uma grande comunidade terapêutica como há outras e
que poderia vir , as pessoas os 4% ou os 2% ou 1% dos doentes mentais que usa
crack, vir a tratar as pessoas (os 4% ou 2% ou 1%) dos doentes mentais que usa
crack e ver que quem sabe, meio por cento se beneficiasse. Do jeito que estão
fazendo quem vai se beneficiar são algumas pessoas, alguém que usa cueca... que
não seja eu.
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