“...você precisa saber da piscina,
da margarina,
da Carolina
da cajuína,
da quetacina..."
DA ASPIRINA
Baby, Caetano Veloso
Baby, Caetano Veloso
Dezenove horas acordo , eu sei que não posso dormir a tarde. Tenho pesadelos terríveis. Acordei com a Globo News mostrando o que me parecia ser a Dilma, vestida de azul, com o cabelo da Marge Simpson e com o dedo apontado contra um homem negro ajoelhado. Parecia ser o Obama que tinha ficado de repente branco de medo do que a TERRA BRASILIS poderia fazer contra os americanos. Uma ameaça com uma super bactéria produzida no Butantan, estaria no dedo da Dilma. Não sei porque a outra ditadura em vez de construir Angra não fez bomba atômica! Estou no meio de uma nuvem escura. Pavor. Os médicos e os farmacêuticos estavam brigando por um papel. Eu não sabia qual e não sabia o por que. Aparecia um bicho papão que dizia aos brados:
“eu quero o
Poder”!
De repente eu
estava viajando de graça, num lindo navio, com um cara que se dizia dono de
laboratório que estava ao meu lado falando na conta que eu teria de pagar. Teria que receitar o remédio dele para o
resto da vida. Me joguei do navio. Não sei nadar. Popeye veio e me salvou quando ia ser comida
por um Tubarâo que me dizia:
- “um dia vou te pegar, já te peguei uma vez,
me aguarda!”
Aí, eu não
sabia mais se tinha medo das ondas, do Popeye ou do Tubarão.
O Tubarão me
trouxe um Filhote.
Pior ainda.
“Meus Deus
!! Será isto um sonho ou
realidade?” Como? No Gabão?
Me expulsaram do Brasil? Sou
excluída? IDH
igual ao do Brasil, PIB maior do
que o do Brasil. Como?
Não entendo.
Estarei surda? Cega? Me acudam.
Como? Voltar no tempo? Quem comeu o Bispo Sardinha? Eu?
Nãooooo. Não gosto de peixe.
Como? Um Índio?
Estamos em 1500?
E agora como
vou olhar meu computador? Perdi o
óculos... eu devia estar no Século
XXI.
Um bicho
chegou perto de mim. Parecia um urso
branco daqueles de 5 metros de altura.
Disse-me que o DOPs estava me
procurando. Eu gritava, - não assaltei a Casa Dr. Eiras. Não receito remédio novo. Nem pensar.
Não quero matar ninguém. Calor. Chego de volta ao navio. Como não sei, um calor de bode. Estava era no inferno. E o dono do laboratório, estava me esperando
lá “não, nunca receitei aspirina, juro”, “ meu senhor Aspirina pode matar,
pergunta para o farmacêutico” alias ,
qualquer coisa pode matar.
“Como? Remédio tarja preta? Não, é mais fácil o tarja vermelha
matar!! E o sem tarja também. Pergunta para o farmacêutico.
Não, eu não
matei o Mar Morto. Me deixem em paz.”
“Não troquem o
remédio de meu paciente, olha a
ética. Vou me queixar no Cremerj,
e se preciso vou pegar a lei que José Dirceu pegou para me isentar de
tudo. Vou falar com o Joaquim.”
Toca o
despertador.
“Onde
estou?” Acordo suada, sento e tento me
situar no tempo e espaço.... sou
médica, psiquiatra, psicanalista.
Um gato está
ao meu lado e diz: “Má, ele não diz Miau”, todo feliz.
Devo ter me
mexido muito e ele deve ter se assustado .
Amanha
vou apostar no 666. Credo cruz , o que é isto!!
Nada como
acordar e sair de um pesadelo de briga de cachorro grande, tô fora e pior, nem
sei quantos cachorros são. Só sei que
são muito grandes e eu por mero acaso sei a força destrutiva de alguns deles.
Lamento muito
mas hoje não posso estar engraçada. Um
pesadelo segundo Freud, é apenas a saída de coisas de meu inconsciente. Nada engraçado.
Pego o
Jornal. Obrigada Jornal. Não estou louca. Sou na pior das hipóteses uma bruxa prevendo
coisas. Abrirei um ateliê para consultas
futurísticas, cobrarei bem.
OBS: Como o texto é muito confuso, de propósito, pois é um pesadelo, eu estou aberta a responder qualquer pergunta!!!
OBS: Como o texto é muito confuso, de propósito, pois é um pesadelo, eu estou aberta a responder qualquer pergunta!!!
Um comentário:
Adorei a parte de não estar louca, abrir consultas futurísticas e cobrar bem. Amei a confusão. Muito bem descrita.
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