terça-feira, 6 de março de 2007

Ana Elisa: Já vem alguém desculpar os criminosos chamando-os de psicóticos. Os restos de superego atacam a ele mesmo; o psicótico atinge os familiares e o social na medida em que eles permitem, inconscientemente.

O psicótico quer SE DESTRUIR. O criminoso quer destruir o OUTRO. O psicótico SE MATA. O criminoso mata O OUTRO.

É a pequena diferença. Tem mais, o psicótico não tem proteção e nem impunidade pelos seus atos. Ele se castiga muito e o social o segue, rejeitando-o. Agora acho que não há mais hospícios pífiamente decentes para os psicóticos que nem põe fogo nos colchões, matam enfermeiros e dão um gasto tremendo a todos nós contribuintes como fazem os criminosos das cadeias. Os outros, aqueles outros, aumentam impostos. Gostaria que algum malandro colocasse um soro da verdade na caixa d’água de Brasília. Ficaríamos sabendo de coisas inacreditáveis. Volte sempre.

Um abraço Carmem

Um comentário:

Unknown disse...

Carmem:
Era uma dúvida. Não fui clara: os crimes bábaros que estamos assistindo é outra coisa. A vida humana nada vale para os que cometem diretamente a ação e para aqules que são cúmplices. São cúmplices que deveriam informar como a Globo ou fazer valer as leis como nossos gavernantes que nada fazem. Todos ganham com isso.

A pergunta me veio a cabeça porque algo de suas colocações me fez lembrar alguns pacientes que ficam as voltas com cobranças internas desmesuradas que paralisam sua vida, onde tudo é pensado em termos de eu: eu isso, eu aquilo. Encontro essas pessoas no prédio onde moro e nas ruas. Solidariedade, compreensão, consideração estão na mesma situação do mico leão dourado - em extinção. E a vida fica cada fez mais difícil e árdua.
Queria te agradecer por sua idéia do blog, abrindo um espaço para um diálogo para todos se coloque sem censura.

Anna Elisa